Pular para o conteúdo principal

Prevenção da Dengue, Novo Estudo em Iporá

Um estudo realizado pelo Instituto Homeopático George Galvão e pelo Grupo de Estudos Homeopáticos de São Paulo Benoit Mure, em parceria com a Secretaria de Saúde de Iporá, em Goiás, testou a homeoprofilaxia contra a dengue durante a epidemia enfrentada pela cidade em 2010. O objetivo da pesquisa, demonstrar a eficácia da Homeopatia na profilaxia de doenças epidêmicas quando se segue rigorosamente a arte hahnemanniana de abordagem das epidemias.

Foi realizado um estudo prospectivo, com foco na diminuição da incidência da dengue. A partir da coleta e análise dos sinais e sintomas mais característicos e peculiares da moléstia, se caracterizou o gênio epidêmico, conforme ensinado por Hahnemann. A partir deste estudo, o medicamento que mostrou-se homeopaticamente mais semelhante foi China officinallis. A potência utilizada foi CH30, administrada em dose única na forma líquida, por via oral.

A administração das doses foi realizada em forma de campanha. A população foi sensibilizada pelos meios de comunicação locais, agentes de saúde e atendimentos de rotina nos Postos de Saúde. Dividida em duas etapas, a campanha medicou, no total, cerca de 38 mil pessoas. Confrontando os dados colhidos dos registros da Vigilância Epidemiológica (casos de dengue confirmados e divulgados) com os registros do estudo (indivíduos expostos à China officinallis CH30), obteve-se o resultado do impacto da profilaxia homeopática nesta epidemia.

Concluiu-se, então, a eficácia do método homeopático. “O estudo permite concluir pela eficácia do Método Homeopático Hahnemanniano, a partir da determinação do gênio epidêmico. Os resultados obtidos, estatisticamente significativos, comprovam a eficácia do método utilizado e os dados epidemiológicos autorizam-nos a elaborar protocolos de combate à dengue, bem como a toda e qualquer moléstia para a qual se encontre o gênio epidêmico mais homeopaticamente adequado para cada momento epidemiológico”, diz a pesquisadora Luciana Barros.

Os pesquisadores trabalham, agora, em Palestina de Goiás, município de cerca de 3.300 habitantes distante 65km de Iporá. “Este município estava em primeiro lugar de casos notificados de dengue no estado, proporcionalmente à população. De janeiro a maio de 2011, foram notificados 78 casos, com 56 positivos, confirmados por laboratório. Desde as 2.179 imunizações feitas, nenhum caso foi notificado”, conta Luciana. A próxima etapa deve acontecer em setembro, para nova contagem de dados. “Alguns gostando ou não, estamos levando a Homeopatia para o interior de Goiás”, diz a pesquisadora.
Fonte: http://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/noticia87.asp

Comentários

  1. Que maravilha de trabalho Dr Claudio, isso faz a gente acredtitar que ainda temos pessoas interessadas no bem comum. Vanderli

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

AIisantes de Cabelo tem Riscos!

Ingredientes de alisantes de cabelo podem induzir mutações no DNA Conclusão é de um estudo feito pelo pesquisador Israel Felzenszwalb, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Beleza enganosa Algumas substâncias presentes na formulação de cosméticos podem ter ação mutagênica, ou seja, modificar o conteúdo informacional do DNA, o que pode levar ao câncer. A conclusão é de um estudo feito pelo pesquisador Israel Felzenszwalb, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que coordena projetos que investigam atividade mutagênica e/ou antimutagênica em produtos naturais e sintéticos. Perigo dos alisantes para cabelo A pesquisa foi subdividida na análise de oito compostos. Um deles é o ácido pirogálico, ou pirogalol, presente em alisantes industriais do tipo henê. Desde 1976, a Comunidade Europeia mantém o pirogalol na lista de substâncias proibidas como ingredientes para cosméticos. No Brasil, porém, seu uso ainda é permitido sem restrições pela Agência Nacional de Vigilânc

Dermatite Atópica: Efetividade de Tratamento Homeopático

An. Bras. Dermatol. vol.78 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2003 Efeitos clínicos em crianças com dermatite atópica submetidas a tratamento homeopático, de Luciana Valentini de Melo Cesarini. Tese apresentada ao Instituto Brasileiro de Estudos Homeopáticos para obtenção do Título de Mestre em Homeopatia. São Paulo - 2002. Orientador: Prof. Dr Mário Cezar Pires RESUMO A dermatite atópica é considerada uma dermatose inflamatória crônica, com surtos de recorrência, mais comum na infância e na adolescência, apresentando prevalência crescente. O tratamento preconizado consiste na utilização de emolientes, corticosteróides tópicos, anti-histamínicos, e, na presença de infecção associada, a utilização de antibióticos. Nos casos graves, estão indicadas drogas por via sistêmica, como os corticosteróides e imunossupresores. Apesar da boa resposta apresentada a esses tratamentos, parte considerável dos doentes tendem a cronificação do quadro, com comprometimento da qualidade de vida. Ademais, o