Pular para o conteúdo principal

Aloe vera( Babosa): Evidências Científicas para seu Uso

É a Babosa tão milagrosa quanto falam? Cura Câncer? Alzheimer?
Pesquisei as evidências científicas e encontrei boa evidência científica para o seu uso nas seguintes condições: na constipação intestinal(laxante e provavelmente desintoxicante, o que explica uma probabilidade de benefício em pacientes com Câncer, hipertensão arterial, cálculos biliares, eczemas, dislipidemias, diabetes tipo 2, p.ex), herpes genital, psoríase, dermatite seborreica(caspa). Estas são as condições para os quais está estabelecido seu benefício, mas como expliquei antes eu não excluiria a possibilidade de benefício em pacientes com estomatite herpética, HIV, líquen plano, retocolite ulcerativa, úlceras, queimaduras, ferimentos cutâneo-mucosos. A via de administração é importante, bem como a dose, faixa etária do paciente, avaliação de interações medicamentosas, risco de efeitos adversos, parece ser mais seguro em pacientes do grupo sanguineo A, e outras considerações que devem ser avaliadas por um médico experiente. Repetindo: a evidência científica atual recomenda com bom grau de confiabilidade seu uso na constipação intestinal, herpes genital, psoríase e dermatite seborreica(caspa), com as ressalvas feitas anteriormente.
A fonte:

Comentários

  1. A fonte não foi postada, é esta:
    http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/natural/patient-aloe.html

    e:
    1. Dal'Belo SE, Gaspar LR, Maia Campos PM. Moisturizing effect of cosmetic formulations containing Aloe vera extract in different concentrations assessed by skin bioengineering techniques. Skin Res Technol. 2006;12(4):241-6.
    2. Ernst E, Pittler MH, Stevinson C. Complementary/alternative medicine in dermatology: evidence-assessed efficacy of two diseases and two treatments. Am.J.Clin.Dermatol. 2002;3(5):341-348.
    3. Heggie S, Bryant GP, Tripcony L, et al. Phase III study on the efficacy of topical aloe vera gel on irradiated breast tissue. Cancer Nurs 2002;25(6):442-451.
    4. Kim EJ, Kim HJ, Kim SG, et al. Aloe-induced Henoch-Schonlein purpura. Nephrology (Carlton). 2007;12(1):109.
    5. Langmead L, Feakins RM, Goldthorpe S, et al. Randomized, double-blind, placebo-controlled trial of oral aloe vera gel for active ulcerative colitis. Aliment.Pharmacol.Ther. 4-1-2004;19(7):739-747.
    6. Lee A, Chui PT, Aun CS, et al. Possible interaction between sevoflurane and Aloe vera. Ann Pharmacother. 2004;38(10):1651-1654.
    7. Montaner JS, Gill J, Singer J, et al. Double-blind placebo-controlled pilot trial of acemannan in advanced human immunodeficiency virus disease. J Acquir Immune Defic Syn Hum Retrovirol 1996;12:153-157.
    8. Natural Standard Research Collaboration, Chief Editors: Ulbricht C, Basch E, Natural Standard Herb and Supplement Reference - Evidence-Based Clinical Reviews, USA: Elsevier/Mosby, 2005.
    9. Rabe C, Musch A, Schirmacher P, et al. Acute hepatitis induced by an Aloe vera preparation: a case report. World J Gastroenterol. 1-14-2005;11(2):303-304.
    10. Schmidt JM, Greenspoon JS. Aloe vera dermal wound gel is associated with a delay in wound healing. Obstetrics & Gynecology 1991;78(1):115-117.
    11. Su CK, Mehta V, Ravikumar L, et al. Phase II double-blind randomized study comparing oral aloe vera versus placebo to prevent radiation-related mucositis in patients with head-and-neck neoplasms. Int.J Radiat.Oncol.Biol.Phys. 9-1-2004;60(1):171-177.
    12. Syed TA, Cheema KM, Ahmad SA, et al. Aloe vera extract 0.5% in hydrophilic cream versus aloe vera gel for the measurement of genital herpes in males. A placebo-controlled, double-blind, comparative study. Journal of the European Academy of Dermatology & Venerology 1996;7(3):294-295.
    13. Syed TA, Afzal M, Ashfaq AS. Management of genital herpes in men with 0.5% Aloe vera extract in a hydrophilic cream. A placebo-controlled double-blind study. J Derm Treatment 1997;8(2):99-102.
    14. Vardy AD, Cohen AD, Tchetov T. A double-blind, placebo-controlled trial of Aloe vera (A. barbadensis) emulsion in the treatment of seborrheic dermatitis. J Derm Treatment 1999;10(1):7-11.
    15. Vogler BK, Ernst E. Aloe vera: a systematic review of its clinical effectiveness. Br.J Gen.Pract. 1999;49(447):823-828.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Vegetais e Culiinária: Pequeno Glossário Inglês-Português

Glossário Inglês Português de Vegetais Ótimas sugestões que facilitam o preparo de receitas em inglês. alfalfa sprouts (Medicago sativa) - alfafa arracacha (Arracacia xanthorriza) - mandioquinha, batata-baroa arrowroot (Maranta arundinacea) - araruta artichoke (Cynara scolymus L.) - alcachofra arugula, rucola (Eruca sativa L.) - rúcula asparagus (Asparagus officinalis L.) - aspargo aubergine (eggplant in the US) (Solanum melongena) - beringela barley (Hordeum vulgare L.) - cevada basil (Ocimum basilicum L.) - manjericão bean sprouts (Vigna radiata L.) ou (Phaseolus aureus Roxb.) - broto de feijão beet, beetroot (Beta vulgaris L.) - beterraba bell pepper, sweet pepper (Capsicum annuum L. var. annuum) - pimentão amarelo, pimentão vermelho black beans (Phaseolus vulgaris L.) - feijão-preto broad beans, fava beans (Vicia faba L.) - favas broadleaf wild leek, wild leek, leek, elephant garlic (Allium ampeloprasum L.) - alho-porró, alho-poró, alho-porro broccoli (Brassica oleracea L. var. ita

AIisantes de Cabelo tem Riscos!

Ingredientes de alisantes de cabelo podem induzir mutações no DNA Conclusão é de um estudo feito pelo pesquisador Israel Felzenszwalb, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Beleza enganosa Algumas substâncias presentes na formulação de cosméticos podem ter ação mutagênica, ou seja, modificar o conteúdo informacional do DNA, o que pode levar ao câncer. A conclusão é de um estudo feito pelo pesquisador Israel Felzenszwalb, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que coordena projetos que investigam atividade mutagênica e/ou antimutagênica em produtos naturais e sintéticos. Perigo dos alisantes para cabelo A pesquisa foi subdividida na análise de oito compostos. Um deles é o ácido pirogálico, ou pirogalol, presente em alisantes industriais do tipo henê. Desde 1976, a Comunidade Europeia mantém o pirogalol na lista de substâncias proibidas como ingredientes para cosméticos. No Brasil, porém, seu uso ainda é permitido sem restrições pela Agência Nacional de Vigilânc