Título: The Power of Less – the fine art of limiting yourself to the essential… in business and life
Autor: Leo Babauta
Número de páginas: 171
Amazon - Preço: US$ 11,53
Por quê menos dá poder
As duas lições que embasam a filosofia do autor são essas: 1º) defina limites, em cada coisa que faça, para poder escolher o essencial. 2º) Escolhendo o essencial, nós criamos grande impacto com mínimos recursos. Sempre escolha o essencial para maximizar seu tempo e sua energia. Para escolher as tarefas que têm mais impacto, Leo sugere examinar nossa lista de tarefas, e começar fazendo aquelas que estejam em consonância com nossas metas. Segundo ele, aplicar limites nos força a fazer escolhas, escolhendo o essencial e descobrindo o poder do menos.
Defina limites
O problema é que a nossa vida não tem limites, daí a dificuldade de estabelecê-los. Mas as vantagens são evidentes: os limites simplificam as coisas, focam no que é importante, ajudam-nos a alcançar nossas metas, nos fazem mais efetivos. Estabelecendo limites é a porta para escolher o essencial, e escolher o essencial é a chave para o passo seguinte, que é a simplificação.
Escolha o essencial e simplifique
Para escolher o que é essencial – e, portanto, importante – devemos nos fazer uma série de questões: quais são seus valores? Quais são suas metas? O que você ama fazer? O que é importante para você? O que causa maior impacto? O que causa mais impacto no longo prazo? Essas são perguntas que nos forçam a refletir e a encontrar respostas que nos conduzirão a fazer as escolhas. Uma passagem extremamente interessante é essa:
“Simplificar não significa deixar sua vida vazia – significa deixar espaço em sua vida para aquilo que você realmente quer fazer”.
Muitas vezes achamos que a simplificação significa esvaziar nossas vidas de sentido, quando o que ocorre é exatamente o oposto. Ao retirar o não-essencial, acabamos construindo espaços que permitem criar comportamentos para que coisas mais significativas preencham nossas vidas.
Foco
Foco é a nossa ferramenta mais importante. Devemos usá-la de modo a focar numa meta, no agora, uma tarefa de cada vez, em coisas positivas.
Cria novos hábitos e desafios
Mudanças duradouras que nos aperfeiçoam só ocorrem a partir do momento em que são criados novos hábitos. Para criar um novo hábito, Leo propõe o desafio de trinta dias – thirty-day Challenge – em que uma nova rotina é estabelecida a partir de um mudança que deve ter necessariamente o prazo de 30 dias para ser implementada.
Começa pequeno
Esse é um princípio muito importante, pois, muitas vezes, mudanças duradouras não ocorrem porque queremos começar com todo gás com ambiciosas metas. Por exemplo, a prática de exercícios físicos: não dá pra querer correr uma maratona praticando uma caminhada de 20 km logo no primeiro dia. As mudanças devem ser pequenas, no começo, e ir aumentando gradativamente. Começando pequeno, você mantém seu foco estreito, e, portanto, aumenta seu poder. Fazer mudanças graduais, com uma série de pequenos passos de cada vez, aumentará a probabilidade de fixar aquelas mudanças que você quer, do que tentar fazer uma grande mudança de uma só vez.
Parte II – A prática
Nessa parte, descreve a aplicação prática dos seis princípios descritos anteriormente em diversas situações, pessoais e profissionais, tais como gerenciamento de tempo, de projetos, uso de email, arquivamento de coisas no escritório e em casa, rotinas diárias, saúde, uso do email e da Internet etc.
Uma das implementações práticas mais inteligentes da metodologia do autor – segundo minha opinião – é o estabelecimento das três tarefas mais importantes – three most important tasks (MITs) – que devem ser a sua prioridade a cada dia, sendo que pelo menos uma delas esteja relacionada a alguma de suas metas. Isso assegurará que você fará alguma coisa em direção aos seus sonhos naquele dia. Dica simples, mas bastante prática e permite a conexão entre aquilo que você faz hoje com aquilo que você quer ter no futuro.
Outra coisa muito legal do autor é a dica de não marcar compromissos com hora marcada. Segundo Babauta, saiba quais são suas prioridades, momento a momento, e decida o que você deve fazer baseado em suas prioridades, em quanto tempo disponível você tem, e em seu atual nível de energia. Essa é uma dica que eu já vinha utilizando antes, de modo quase intuitivo: eu marco na agenda as tarefas que eu devo fazer naquele dia, mas a maioria delas são marcadas apenas no “dia”, e não numa “hora” pré-determinada, justamente para que eu possa fazê-las quando eu estiver no meu auge de concentração de tempo e de energia naquele período.
O email tem sido um dos grandes vilões de produtividade das pessoas, e Babauta recomenda a checagem do email apenas duas vezes por dia. Leo sugere evitar checagem do email como a primeira coisa que se faz de manhã, para evitar que o email determine
o resto de seu dia. A primeira coisa que se deve fazer no dia é o conjunto das tarefas mais importantes – Most Important Tasks (MITs) – já que são elas que revelam suas prioridades. Normalmente, email tem mais a ver com urgência e pendência do que com prioridades, principalmente aquelas de longo prazo – pelo menos essa tem sido minha experiência pessoal.
Leo fala bastante da implantação de um sistema pessoal de recompensas – isto é, por você estar se disciplinando na criação de novos hábitos para melhorar sua qualidade de vida, é justo usar os prêmios como forma de celebrar as pequenas conquistas. Em relação ao uso da Internet, por exemplo, todos nós gostamos de visitar determinados sites, e, se não tivermos autocontrole o suficiente, acabamos visitando os sites “legais” a todo momento. O autor propõe que limitemos o uso deles, e, mais, que os usemos como recompensas por fazermos nosso trabalho. Eis um exemplo prático aqui:
“Recompense-se a si mesmo por ter completado uma tarefa permitindo-se ir até a algum site que você curta, mas somente quando você tiver terminado sua tarefa”.
Simples, mas eficiente. Esse é o poder do menos - the power of less – contido no livro.
Se quiser mais sugestões do Leo vá ao blog Zen Habits. Se você gostar deles, então o livro é uma ótima pedida para se aprofundar nos temas lá tratados, bem como ter uma noção mais abrangente de sua metodologia.
Adaptei livremente visando a concisão e simplicidade a resenha do blog http://www.valoresreais.com
Sou um fã da idéia O Poder de Menos e já o pratico há alguns anos. Menos consumo desnecessário, menos filmes ruins, menos comida de má qualidade(fast food em geral), menos notícias trágicas e requentadas, enfim, o tempo, mais que dinheiro, é um valor limitado que dispomos, cabe-nos escolher o melhor, o que faça mais sentido em nossas vidas, cortando as gorduras da perda de tempo, sobra-nos mais, mais alegria, mais solidão criativa, mais amor, mais sabedoria. Assim espero!
Abs, Cláudio
Autor: Leo Babauta
Número de páginas: 171
Amazon - Preço: US$ 11,53
Por quê menos dá poder
As duas lições que embasam a filosofia do autor são essas: 1º) defina limites, em cada coisa que faça, para poder escolher o essencial. 2º) Escolhendo o essencial, nós criamos grande impacto com mínimos recursos. Sempre escolha o essencial para maximizar seu tempo e sua energia. Para escolher as tarefas que têm mais impacto, Leo sugere examinar nossa lista de tarefas, e começar fazendo aquelas que estejam em consonância com nossas metas. Segundo ele, aplicar limites nos força a fazer escolhas, escolhendo o essencial e descobrindo o poder do menos.
Defina limites
O problema é que a nossa vida não tem limites, daí a dificuldade de estabelecê-los. Mas as vantagens são evidentes: os limites simplificam as coisas, focam no que é importante, ajudam-nos a alcançar nossas metas, nos fazem mais efetivos. Estabelecendo limites é a porta para escolher o essencial, e escolher o essencial é a chave para o passo seguinte, que é a simplificação.
Escolha o essencial e simplifique
Para escolher o que é essencial – e, portanto, importante – devemos nos fazer uma série de questões: quais são seus valores? Quais são suas metas? O que você ama fazer? O que é importante para você? O que causa maior impacto? O que causa mais impacto no longo prazo? Essas são perguntas que nos forçam a refletir e a encontrar respostas que nos conduzirão a fazer as escolhas. Uma passagem extremamente interessante é essa:
“Simplificar não significa deixar sua vida vazia – significa deixar espaço em sua vida para aquilo que você realmente quer fazer”.
Muitas vezes achamos que a simplificação significa esvaziar nossas vidas de sentido, quando o que ocorre é exatamente o oposto. Ao retirar o não-essencial, acabamos construindo espaços que permitem criar comportamentos para que coisas mais significativas preencham nossas vidas.
Foco
Foco é a nossa ferramenta mais importante. Devemos usá-la de modo a focar numa meta, no agora, uma tarefa de cada vez, em coisas positivas.
Cria novos hábitos e desafios
Mudanças duradouras que nos aperfeiçoam só ocorrem a partir do momento em que são criados novos hábitos. Para criar um novo hábito, Leo propõe o desafio de trinta dias – thirty-day Challenge – em que uma nova rotina é estabelecida a partir de um mudança que deve ter necessariamente o prazo de 30 dias para ser implementada.
Começa pequeno
Esse é um princípio muito importante, pois, muitas vezes, mudanças duradouras não ocorrem porque queremos começar com todo gás com ambiciosas metas. Por exemplo, a prática de exercícios físicos: não dá pra querer correr uma maratona praticando uma caminhada de 20 km logo no primeiro dia. As mudanças devem ser pequenas, no começo, e ir aumentando gradativamente. Começando pequeno, você mantém seu foco estreito, e, portanto, aumenta seu poder. Fazer mudanças graduais, com uma série de pequenos passos de cada vez, aumentará a probabilidade de fixar aquelas mudanças que você quer, do que tentar fazer uma grande mudança de uma só vez.
Parte II – A prática
Nessa parte, descreve a aplicação prática dos seis princípios descritos anteriormente em diversas situações, pessoais e profissionais, tais como gerenciamento de tempo, de projetos, uso de email, arquivamento de coisas no escritório e em casa, rotinas diárias, saúde, uso do email e da Internet etc.
Uma das implementações práticas mais inteligentes da metodologia do autor – segundo minha opinião – é o estabelecimento das três tarefas mais importantes – three most important tasks (MITs) – que devem ser a sua prioridade a cada dia, sendo que pelo menos uma delas esteja relacionada a alguma de suas metas. Isso assegurará que você fará alguma coisa em direção aos seus sonhos naquele dia. Dica simples, mas bastante prática e permite a conexão entre aquilo que você faz hoje com aquilo que você quer ter no futuro.
Outra coisa muito legal do autor é a dica de não marcar compromissos com hora marcada. Segundo Babauta, saiba quais são suas prioridades, momento a momento, e decida o que você deve fazer baseado em suas prioridades, em quanto tempo disponível você tem, e em seu atual nível de energia. Essa é uma dica que eu já vinha utilizando antes, de modo quase intuitivo: eu marco na agenda as tarefas que eu devo fazer naquele dia, mas a maioria delas são marcadas apenas no “dia”, e não numa “hora” pré-determinada, justamente para que eu possa fazê-las quando eu estiver no meu auge de concentração de tempo e de energia naquele período.
O email tem sido um dos grandes vilões de produtividade das pessoas, e Babauta recomenda a checagem do email apenas duas vezes por dia. Leo sugere evitar checagem do email como a primeira coisa que se faz de manhã, para evitar que o email determine
o resto de seu dia. A primeira coisa que se deve fazer no dia é o conjunto das tarefas mais importantes – Most Important Tasks (MITs) – já que são elas que revelam suas prioridades. Normalmente, email tem mais a ver com urgência e pendência do que com prioridades, principalmente aquelas de longo prazo – pelo menos essa tem sido minha experiência pessoal.
Leo fala bastante da implantação de um sistema pessoal de recompensas – isto é, por você estar se disciplinando na criação de novos hábitos para melhorar sua qualidade de vida, é justo usar os prêmios como forma de celebrar as pequenas conquistas. Em relação ao uso da Internet, por exemplo, todos nós gostamos de visitar determinados sites, e, se não tivermos autocontrole o suficiente, acabamos visitando os sites “legais” a todo momento. O autor propõe que limitemos o uso deles, e, mais, que os usemos como recompensas por fazermos nosso trabalho. Eis um exemplo prático aqui:
“Recompense-se a si mesmo por ter completado uma tarefa permitindo-se ir até a algum site que você curta, mas somente quando você tiver terminado sua tarefa”.
Simples, mas eficiente. Esse é o poder do menos - the power of less – contido no livro.
Se quiser mais sugestões do Leo vá ao blog Zen Habits. Se você gostar deles, então o livro é uma ótima pedida para se aprofundar nos temas lá tratados, bem como ter uma noção mais abrangente de sua metodologia.
Adaptei livremente visando a concisão e simplicidade a resenha do blog http://www.valoresreais.com
Sou um fã da idéia O Poder de Menos e já o pratico há alguns anos. Menos consumo desnecessário, menos filmes ruins, menos comida de má qualidade(fast food em geral), menos notícias trágicas e requentadas, enfim, o tempo, mais que dinheiro, é um valor limitado que dispomos, cabe-nos escolher o melhor, o que faça mais sentido em nossas vidas, cortando as gorduras da perda de tempo, sobra-nos mais, mais alegria, mais solidão criativa, mais amor, mais sabedoria. Assim espero!
Abs, Cláudio
Cláudio, meus parabéns por ser um médico humanista e dividir seus conhecimento também de forma humanista, preocupando-se com o bem-estar dos outros. PRECISAMOS MAIS DE HUMANISTAS QUE DE TÉCNICOS E SE FOR UM TÉCNICO HUMANISTA, MELHOR AINDA. Meus parabéns.
ResponderExcluir